Cartas

Deus está me orientando a escrever Cartas. Cartas minhas para meus amigos (assim como Paulo fazia). Ou mesmo, Cartas de Deus para todos nós. Por isso, estou dedicando a minha vida para isso: Escrever Cartas.

domingo, 16 de junho de 2019

CARTA 1


Dia 09 de junho de 2019. Campo Grande – MS – Brasil.


Carta 1: Para Giovana Papacosta, de GP.



Esta primeira carta eu direciono a mim, a partir de várias palavras anteriores de Deus para mim, eu preciso escrever relembrando que em tudo eu devo PERSEVERAR.
Por muitas vezes Deus deixou claro que eu devia perseverar e, por um tempo, eu caí, afastei daquilo que eu busco em minha vida: a presença constante e genuína de Deus em minhas horas, instantes, segundos. Afastei preferindo os prazeres da carne, os prazeres que o meu corpo pedia. Fiz coisas das quais me arrependo profundamente, pois me afastaram de Deus ao ponto de eu perceber que Ele já não estava comigo. Quando isso aconteceu, entrei em depressão, quis sair do mundo, deixar de existir. Quando eu percebi que eu me afastei Dele ao ponto de não conseguir mais percebê-Lo em mim, eu já não sabia mais o que fazer.
Todos meus pensamentos se tornaram de morte, tudo que eu queria era morrer. Já não via sentido no existir, no respirar, em continuar nesse mundo. Propósitos de vida, sonhos para realizar, amar meus amigos, minha família, pareciam coisas irreais e insuficientes para o que eu antes considerei vida.
Percebi que o que eu acreditava ser VIDA, eu já não tinha. Percebi que eu já estava MORTA. Respirava, fazia as coisas que são da existência comum de um ser humano. Comia, bebia, saia com amigos, beijava, dançava, assistia televisão, netflix, youtube, mexia nas redes sociais, escrevia artigos para o mestrado, terminava o mestrado e, ainda assim, estava totalmente MORTA.
Eu percebi que estava Morta. Eu sabia que estava Morta. Eu entendia o que era a Morte que eu estava vivendo. Eu tinha ciência do ar que eu respirava nessa morte. Eu realmente sabia que eu havia me afastado da vida e cometido suicídio.
Algumas pessoas, talvez vivas (não sei), tentaram me orientar em buscar ajuda e não me matar. Porém, elas não sabiam e não perceberam que eu já estava Morta. Por não perceberem, não conseguiram me orientar, me aconselhar. Não sabiam que por eu já estar morte, eu precisava de vida.
ENTÃO, algo aconteceu. Em minha morte convivi com pessoas vivas e pessoas também mortas. E, talvez algo de vida que ainda estava próximo de mim, a máquina que ainda me fazia respirar, me fez perceber outras pessoas que estavam mortas. Porém, diferente de mim, essas pessoas além de estarem mortas, não tinham a ciência de sua morte. Elas ainda estão mortas, inclusive.
Então, aquilo que eu considero VIDA, a verdadeira VIDA, me fez perceber que pessoas que eu amo (parece que eu não estava totalmente morta e eu ainda sabia amar), estavam mortas.
Logo, a VIDA me trouxe de novo o fôlego que eu precisava. A máquina foi desligada, pois eu voltei a respirar o fôlego de vida.
Voltei a Viver.
Mas, assim como pessoas que tiveram experiência com quase morte, ou com a própria morte, eu não queria mais viver como eu tinha vivido antes da minha experiência com a Morte. Eu precisava e preciso viver diferente, aproveitando totalmente a vida que há em mim. É um Novo Fôlego de vida, uma NOVA VIDA.
EU MORRI E A VIDA ME TROUXE DE VOLTA.
Estou VIVA e Vivendo. Estou Viva porque JESUS ME TIROU DA MORTE.
Mas, Ele me ressuscitou para eu mostrar a Vida aos meus próximos que eu vi mortos. Eu os vi mortos quando eu estava semelhante a eles, Morta. Creio até que Jesus me permitiu viver a morte, estar com outros mortos, para além de VIVIFICAR MEU ESPÍRITO, REAVIVAR O MEU AMOR NA ALMA. Meu corpo Glorificado, só no Céu. Mas, meu Espírito Vivificou (outrora Morto) e minha alma Reavivou (outrora fria).
Hoje busco o que Deus (meu Papai) havia me pedido: Perseverar.
Não acho uma tarefa fácil, inclusive, muito difícil. Antes, buscarei orientação de como o fazer e, ainda, buscar a vida hora a após hora, orando, jejuando, sacrificando meus prazeres. Eu experimentei a MORTE (do Espírito e da Alma), eu experimentei os pensamentos de Morte (para matar o corpo físico), e conheci um pouco mais da Vida (Vida plena apenas em Jesus, a água da Vida, da qual se eu tomar, eu nunca mais terei sede).
 Assim, buscando perseverar, quero não mais ferir ao corpo do qual sou parte. Não quero adoecer o corpo de Cristo, antes, quero ajudar a vivificá-lo, assim como eu fui vivificada. E nesse sentido, preciso sim escrever as cartas que estou me propondo a escrever.
Da mesma forma que um dos exemplos que Deus me deu, do meu irmão, filho do Papai, Paulo. Quero ir ter com cada um dos amigos/cidades/igrejas às quais Deus me instruir a escrever cartas, mas, se hoje sou orientada a escrever, escreverei. Quando Ele me orientar a ir, irei.
Se Deus me trouxe de volta a vida, primeiro pelo sacrifício de Jesus (meu irmão e Noivo), depois pelo Espírito Santo que Ele deixou habitando em mim, para fazer a “reanimação” necessária ao meu corpo e continuar na caminhada dando todo direcionamento e orientação que preciso e, ainda, com a ajuda de outros irmãos meus (o corpo de Cristo aqui na terra, que posso citar a Sileni, e minha mamãe, irmão e vovó); eu também sou corpo e estou aqui para ser usada pelo meu Papai.
Não quero meus amigos mortos, antes quero que eles experimentem a vida que eu voltei a experimentar. Para isso, preciso perseverar. Preciso da água constante de Jesus, preciso do alimento diário na palavra (por mais que seja doce ao paladar e amargo ao meu estômago) e preciso ouvir a Voz de Deus diariamente, pois tudo isso me orientará nas escritas de orientação e direção aos meus irmãos, filhinhos do meu Papai.
Antes eu escrevia a mão, mas hoje a orientação é já escrever direto pelo computador. Parece impessoal, uma máquina. Mas, amém.
Escrevi um pouco de como Deus me trouxe de volta a vida, a fim de ser exemplo de que Deus ressuscita os mortos (em alma, em espírito, em corpo). Primeiramente para reacender a chama em mim, seguindo para reacender as chamas apagadas em vocês que leem.
Jesus é Vida (óbvio então que está VIVO).
O Espírito Santo é nossa orientação diária, pois intercede por nós até mesmo com gemidos inexprimíveis (não sabemos orar por nós mesmos).
E Deus, o Papai, está livremente pronto para falar com cada um de nós. Peço a Ele que fale com todos vocês, assim como fala comigo.
Espero que todos nós comecemos a escrever cartas UNS PARA OS OUTROS. Somos corpo, o corpo todo precisa se comunicar. Cada membro, cada órgão, cada célula, cada molécula. Então, precisamos nos comunicar uns com os outros. Afinal, mesmo que cada um tenha sua função, sua missão, seu modo de trabalhar, Todos nós estamos nos locomovendo para o Mesmo Lugar: A JERUSALÉM CELESTIAL.
Fim da Carta 1.